sexta-feira, 15 de junho de 2012

prelúdio de uma escrita sem fim

e eis que andava quase acostumada com o mofo e a umidade, ali daquele cômodo escuro que era ela. aí veio a vida, assustadoramente linda, escancarar de súbito portas e janelas. e todo aquele desvario de luz entrando, as plantas, contra sua vontade, começando a reviver nos vasos e a florescer. os olhos, não acreditando na beleza que viam, quedavam-se mudos, deslumbrados.

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